A natureza sempre nos ofereceu uma rica fonte nutricional. Todavia, com o passar do tempo, a indústria desenvolveu formas de adaptar a alimentação ao ritmo acelerado da vida moderna. Por consequência, o próprio meio ambiente acabou prejudicado, com aditivos químicos e processos destrutivos de produção. Mas seria possível, hoje em dia, acompanharmos a velocidade das megacidades escolhendo produtos que respeitam o ciclo natural da vida?
A resposta, felizmente, é “sim”! Diversas marcas e produtores estão “voltando às origens” e pensando em métodos de cultivo, produção e até mesmo distribuição mais sustentáveis e naturais, com a consciência de que o que você come agora representa muito sobre o seu futuro e o futuro das demais gerações.
O que consumir então?
Por isso, quando se pensa em respeitar o meio ambiente, muita gente pensa logo que o cardápio vai ser alface todo dia, principalmente quando se fala em orgânicos. Um produto orgânico não é sinônimo de salada, mas se refere à forma de produção, englobando até mesmo o universo das massas, bebidas e da proteína animal: aves, ovos, carnes bovinas entre outros tipos.
No Zona Sul, você encontra uma série de produtos de qualidade, certificados e selecionados com todo o afeto, de coração pra você.
Os pilares da produção orgânica
Uma produção de alimento orgânico, seja ele animal ou vegetal, engloba os seguintes pilares, como citado neste artigo aqui:
- Respeito pela natureza: a prioridade é a preservação e o cuidado com o meio ambiente. Assim, a produção orgânica se sustenta sem destruir os recursos naturais.
- Respeito pelas pessoas envolvidas no processo de produção: todos que participam no processo de produção são valorizados, trabalham em condições dignas e têm seus direitos respeitados.
- Saúde do consumidor: todo esse empenho resulta, sem dúvidas, em carnes mais naturais e, consequentemente, mais saúde ao consumidor.
No caso das frutas, legumes e verduras, o orgânico engloba um cultivo sem agrotóxicos, transgênicos, aditivos químicos ou fertilizantes sintéticos. No caso de animais, envolve a alimentação dos mesmos sem aditivos químicos, antibióticos sintéticos ou hormônios e respeito ao bem-estar animal, sem confinamentos.
Moda ou benefício?
Orgânico vai muito além de moda. A técnicas agrícolas que não usam agrotóxicos ou fertilizantes sintéticos preservam a qualidade natural e o sabor dos alimentos. E o fato de não ingerir hormônios e antibióticos (no caso de proteínas animais) torna o consumo muito mais saudável. Ou seja, muito além de adotar o consumo de orgânicos simplesmente por uma convicção sobre sustentabilidade, os benefícios são táteis e concretos, tanto no paladar quanto na saúde.
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Falou em proteína animal? Aqui você encontra ovos de galinhas livres e carnes com produção orgânica.
Como saber se é orgânico de verdade?
Já se foi o tempo em que as pessoas associavam orgânicos à um cultivo “desleixado”, ou à plantação de “fundo de quintal”. Desde 2003 que existe uma lei que regula a agricultura orgânica no Brasil, a Lei nº 10.831. Ela impõe diversas exigências para que um produto seja considerado orgânico e ganhe sua certificação, o selo SISORG – Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica.
Um produto certificado como orgânico precisa do selo oficial SISORG estampado na embalagem.
Quem verifica se as normas foram devidamente cumpridas pelos produtores é um organismo credenciado pelo Ministério da Agricultura e também pelo Inmetro.
O consumidor que encontra o selo SISORG na embalagem de um produto sabe que o mesmo foi aprovado pela certificadora. E, no caso de vendas de produtos a granel, uma vez que não existe embalagem para estampar o selo, é o produtor que precisa estar certificado no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos.
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Atitudes mais sustentáveis
Por fim, se você quer viver hábitos que prezem mais pelo meio-ambiente, não se restrinja somente à escolha dos orgânicos para seu cardápio. Outras atitudes, como o uso de ecobags nas compras, e opção por transportes não poluentes, por exemplo, são grandes contribuições para uma vida mais eco-friendly.