Cada vez mais querido pelos brasileiros, o vinho rosé é uma ótima pedida nos dias de calor. Versátil e refrescante, o rosé tem, assim como mostra seu nome, uma origem bem francesa. Uma região em especial é representante mundial do estilo e possui métodos de produção bem característicos. Conheça mais sobre o que o rosé francês tem de especial e brinde com a gente!
Aqui você vai ver:
- Provence: a capital do rosé
- Características e produção do rosé
- Maceração e corte
- Vinhos de Provence: origem controlada
- Harmonizações e rótulos indicados
- Rosé Cuvée Presqu’Ile Côtes De Provence
- Rosé Francês Côtes de Provence La Borie Gauthier
Provence: a capital do rosé
A cidade de Provence é considerada a capital mundial do vinho rosé. Banhada pelo Mediterrâneo, a região de Provence (ou Provença) está localizada no sudeste da França. Entre as suas sub-regiões estão cidades bem conhecidas mundo afora como a elegante cidade de Nice na Riviera Francesa e outras bem turísticas como Cannes, Saint-Tropez e o principado de Mônaco.
Provence: famosa pela diversidade das paisagens que inclui campos de lavanda, oliveiras e florestas de pinheiro.
O clima úmido que mescla os ventos do Mediterrâneo com o frio dos Alpes é aquecido pelo sol de forte incidência durante todo o ano. A temperatura alta e a diversidade do relevo resultam no terroir perfeito para uvas diversas, sendo algumas únicas na região como a Barbaroux, Braquet, Tibouren, Folle Noir e Calitour.
Na produção de rosés, as uvas de destaque em Provence são a Grenache, Cinsault e Syrah e o resultado da combinação dessas uvas com o clima e solo da região são vinhos, em geral, leves e frescos, frutados e com acidez acentuada, perfeitos para um dia de verão.
Você sabia que os primeiros vinhos produzidos pelos gregos em Provence, há 2.600 anos atrás, eram rosés? Isso porque o método de maceração era diferente do atual e só era possível fazer vinho rosé de uvas tintas.
Fonte: vinsdeprovence.com
Vinhos de Provence: origem controlada
A produção do vinho rosé em Provence é controlada e os vinhos que saem dessa região para o mundo são classificados como Côtes de Provence, Coteaux D’Aix-en-Provence ou Varois en Provence AOC. Ou seja, todo vinho rosé sob essa denominação de origem cumpre uma série de normas que garante um padrão de qualidade em comum.
A denominações estão ligadas diretamente à região onde são produzidos.
Características e produção do rosé
Entre as possibilidades de tonalidades vinhos rosés é possível encontrar desde a cor conhecida como “casca de cebola”, por ser mais alaranjada, ao rosa cereja, quase tinto. Essas variações estão diretamente ligadas ao tipo de produção. Na região de Provence as vinhos são mais conhecidos pela tonalidade mais clara e alaranjada.
Pêssego, Melão, Manga, Pomelo, Tangerina e Groselha são os nomes das seis principais cores dos vinhos rosés produzidos em Provence. Desenvolvida em parceria com o Centre de Recherche e d’Expérimentation sur le Vin Rosé, esta cartela de cores é uma referência para descrever a cor de um rosé com precisão.
Os rótulos de tons mais claros são os mais procurados pois remetem aos clássicos da Provence, considerada capital mundial do rosé.
Maceração e corte
As duas técnicas de produção mais conhecidas são a maceração, que é a mais tradicional e onerosa, que consiste em deixar a casca da uva tinta em contato com o mosto até que seja atingida a cor desejada. Há também a técnica de corte que é basicamente a mistura dos vinhos brancos e tintos.
Provence é o primeiro lugar no ranking da produção de vinhos rosés: 150 milhões de garrafas AOC (origem controlada) em 2020, representando 38% da produção de rosé em todo o país e 4,2% em todo o mundo!
Fonte: vinsdeprovence,com
Alguns países do Novo Mundo, como Austrália e África do Sul, adotam o método de corte para a obtenção de vinhos rosés, o que não os desqualifica de modo algum em termos de qualidade. Na região de Provence, no entanto, só é permitida técnica de maceração para a obtenção dos vinhos rosés com denominação geográfica.
Harmonizações e rótulos indicados
Para viajar para a elegante região de Provence sem sair de casa, você pode degustar um delicioso rosé oficialmente francês, de origem controlada, que você encontra aqui no Zona Sul. Confira as dicas do Expert Dionísio Chaves e aproveite para baixar o seu catálogo de vinhos de verão para mais dicas!
Além da leveza e do frescor característicos, ele ganha a preferência pela versatilidade, indo da entrada ao prato principal, sobretudo se harmonizado com carnes brancas.
Dionísio Chaves
Rosé Cuvée Presqu’Ile Côtes De Provence
O rosé Cuvée Presqu’Ile Cotês de Provence é límpido, nariz elegante, com notas de frutas frescas e mineral. Na boca, é leve e fresco. De corpo leve, indicado para consumo imediato, deve ser servido entre 10º e 12ºC.
Este vinho acompanhará perfeitamente suas refeições de verão com vegetais crus, carnes grelhadas ou até espetos de peixe ou camarão. Pense também em todos os pratos mediterrâneos!
Rosé Francês Côtes de Provence La Borie Gauthier
De cor salmão claro e produzido com uvas Grenache, o rosé francês La Borie Gauthier Cotês de Provence apresenta notas de cerejas e framboesas. Fresco, delicado, boa acidez com final de boca seco e agradável. Ideal para entradas, deve ser servido entre 9º e 11ºC, de consumo imediato.
Muito bom como aperitivo, combina com saladas, entradas do mar, peixes leves e queijos frescos.
La Borie Côtes de Provence Vinho Rosé Vai bem com ostras
Combine o seu rosé com pratos de verão, mas saiba que a estação mais quente do ano pede outras variedades de vinhos também, como os efervescentes espumantes e até mesmo vinhos tintos. Bom apetite e curta o clima o carioca!