A gastronomia argentina é indiscutivelmente sensacional. Com certeza você já se deliciou com iguarias como empanada, alfajor, dulce de leche e muito mais. Falando em gastronomia argentina, você sabia que a Argentina é o quinto maior produtor de vinhos do mundo? Grande responsável por esse case de sucesso são as uvas Malbec, matéria-prima de vinhos marcantes e inigualáveis.

Depois de ler esse post, vai ser difícil resistir a uma generosa taça de vinho com um suculento bife de chorizo. Então fique com a gente e descubra, com o Expert Dionísio Chaves, por que os vinhos argentinos têm conquistado o coração de tantas pessoas mundo afora.

Empanada e vinho Malbec: ícones da gastronomia argentina.

Uva Malbec: símbolo maior do vinho argentino

Apesar de pensarmos primeiramente na Argentina ao falar dessa uva, o fato é que ela é de origem francesa, principalmente originária da região de Cahors, mas também presente em Bordeaux e vale do Loire. Levada para a Argentina por emigrantes, a Malbec encontrou um terroir ideal. Por isso, a adaptação foi praticamente instantânea, levando à produção de vinhos incríveis. Parece até que a Malbec “nasceu” para ser cultivada na Argentina!

Além disso, foi na “terra do fogo” que a Malbec ganhou características diferentes da uva francesa, tornando-se mais versátil. Atualmente, é a variedade de maior destaque no país. Produz vinhos de cor vermelho intenso, frutados, macios, frescos, de boa estrutura e taninos macios. Geralmente, os vinhos são consumidos mais jovens, mas também são deliciosos como vinhos de guarda.

Desde 2011, comemora-se, na argentina, todo dia 17 de abril, o “Dia Mundial da Malbec”. A data foi criada pela organização Wines of Argentina para comemorar e divulgar a Malbec, uva responsável pelos melhores e mais famosos vinhos do país.

Se você é um apaixonado por vinhos e não consegue resistir às outras castas utilizadas na vitivinicultura, então aproveite e confira as 10 uvas mais famosas do mundo dos vinhos.

Bodegas Los Toneles e a Malbec sob um novo olhar

Já que estamos falando de um símbolo da cultura vinífera argentina, não tem como não mencionar a Bodegas Toneles, que revolucionou a forma da utilização da Malbec na vitivinicultura local.

Quando a Bodegas Toneles foi fundada, em 1922, pela família Armando, recebeu o nome de Armando Hermanos. No entanto, após algum tempo, se popularizou na região pela visão dos grandes barris de carvalho do prédio onde os vinhos eram envelhecidos e passou a ser chamada de vinícolas dos barris. Em espanhol, “bodega los toneles”.

O projeto Mosquita Muerta

E foi nas vinícolas dos barris que nasceu o projeto Mosquita Muerta. Ele começou em 2010 pelas mãos de José Millán, com foco na produção de vinhos blends de qualidade premium, através de múltiplas técnicas de fermentação e envelhecimento. O resultado, apesar da pouca crença dos “vizinhos” no sucesso de Millán como empreendedor, foi, sem dúvidas, a criação de vinhos com muita personalidade que conquistaram, e conquistam até hoje, o paladar argentino.

“Mosquita muerta” é uma expressão em espanhol que significa que alguém com aparente pouco potencial realizou um grande feito. José Millán escolheu a expressão para debochar dos que duvidavam do potencial da sua vinícola na região.

Para a produção de tais vinhos, realiza-se uma seleção cuidadosa de diferentes variedades localizadas em vinhedos próprios e de terceiros nas áreas mais importantes de Mendoza, região conhecida como centro vinícola do país, famosa pelos vinhos Malbecs e tintos.

Para você conhecer a Malbec sob uma nova perspectiva de sabor, o Expert Dionísio Chaves sugere 4 rótulos Mosquita Muerta, da Bodega Los Toneles que são blends perfeitos de uvas tintas selecionadas. E, claro, entre elas, a Malbec.

Vinícola Bodega Los Toneles. Foto: divulgação.

Mosquita Muerta Blend de Tintas

Esse vinho tinto encorpado, com taninos finos, equilibrado, complexo e elegante no final de boca é ótimo para o prato principal. Mostra aromas profundos defumados e picantes da influência do carvalho combinados com notas de ervas aromáticas, frutos silvestres e flores.

Vale destacar que 60% do vinho foi envelhecido em barris de carvalho francês de primeiro uso, durante 16 meses! Acompanha bem carnes de caça, picanha, bife de chorizo, massas com molhos picantes e queijos maturados.

Sapo de Otro Pozo

Esse vinho tinto apresenta bom corpo, com taninos finos, equilibrado e fundo de boca persistente. É ideal para prato principal. A dica aqui é consumi-lo com carnes de caça, picanha, bife de chorizo, massas com molhos picantes e queijos maturados.

Pispi

Esse vinho encorpado apresenta a perfeita combinação de potência e elegância. Com taninos macios, bom equilíbrio e com final de boca longo e harmonioso, esse vinho é perfeito para consumo com carnes de caça, picanha, bife de chorizo, canes exóticas, massas com molhos picantes e queijos maturados.

Olha só que interessante: uma parcela de 40% deste vinho foi amadurecida em barris de carvalho francês de segundo uso durante 12 meses! Não é à toa que o sabor é tão surpreendente.

Cordero con Piel De Lobo

Com aromas de ameixa, boa estrutura, com taninos macios e bom equilíbrio, esse vinho encorpado fica simplesmente divino com churrasco, cabrito assado e costela bovina.

E aí, notou um ponto em comum nesses vinhos? Todos vão superbem com carne! Então depois de passar no Zona Sul e escolher o seu, confira aqui as dicas para um churrasco perfeito e depois, é só brindar e apreciar o marcante sabor das uvas Malbec!

Quer saber mais sobre vinhos de inverno e suas harmonizações? Baixe o catálogo de vinhos Zona Sul e aprenda mais sobre os rótulos selecionados pelo Expert Dionísio Chaves.

Catálogo de vinhos de inverno Zona Sul