Se você já provou a pizza napoletana do Zona Sul sabe o que é saborear um pedacinho da Itália sem sair do Rio. A receita legítima com massa de fermentação natural e ingredientes de qualidade é um segredo do pizzaiolo Stefano Angelone, um italiano carioca de coração. Conheça mais sobre Stefano e descubra quem está por trás da pizza napolitana mais irresistível do Rio.
Aqui você vai ver:
Por que pizza napoletana?
A pizza é um dos pratos mais amados do mundo, justamente pela sua simplicidade aliada ao seu sabor inigualável. A história da pizza, apesar de ser associada à Itália, tem suas origens em outras culturas, como os egípcios que faziam discos de uma fina massa que era assada no forno. No entanto, foi a comuna de Nápoles, na Itália, que popularizou a pizza como conhecemos atualmente: redonda, com queijo e molho de tomate.
O modo de preparar pizzas dos napolitanos, considerado uma arte, faz parte da lista de Patrimônio Imaterial da Unesco desde 2017, visando preservar uma tradição que representa a cultura local.
Entre os ingredientes que caracterizam uma legítima pizza napolitana ou napoletana, em italiano, estão o tomate San Marzano, o queijo de búfala ou o fiordilatte e o molho basílico. Seu formato não deve ultrapassar 35 cm de circunferência e sua borda alta de aproximadamente 2 cm deve ser assada em forno à lenha. A massa, produzida por fermentação natural, leva apenas farinha, água, fermento e sal; e sua textura deve ser aerada e levemente elástica. Essas características são marcas de uma legítima pizza napolitana.
Mas não é preciso ir tão longe para apreciar uma legítima pizza napoletana. O supermercado mais amado do Rio conta com a criação do pizzaiolo Stefano Angelone para surpreender o paladar do carioca de coração.
Um papo com o pizzaiolo Stefano Angelone
Se você não sabe quem é Stefano Angelone, está na hora de descobrir quem está nos bastidores da criação da pizza napoletana mais carioca de todos os tempos. Confira o bate-papo e descubra os segredos do pizzaiolo.
Quando começou a sua história com a gastronomia e como foi o convite para se tornar pizzaiolo Zona Sul?
Nasci na Itália, em Isernia, na região de Molise. Desde criança tive contato com a gastronomia vendo a minha nonna Angiolina fazer as massas caseiras, a famosa passata (molho de tomate) italiana e o azeite extraído das azeitonas das oliveiras do quintal de casa. Tudo isso fez crescer em mim a paixão pela gastronomia caseira e de qualidade.
Sou formado em economia empresarial, contudo, nunca me adequei ao trabalho em escritório. Sendo assim, aos vinte anos, enquanto aguardava para dar início ao estudo universitário, comecei a trabalhar em uma trattoria, onde me apaixonei ainda mais pela gastronomia, mas de forma profissional.
Depois de quatro anos, em meados de 2005, juntamente com a minha irmã e meu cunhado tivemos a ideia de abrir uma pizzaria. Foi então que, apaixonado pela arte da pizza, comecei a dar os primeiros passos no aprendizado da sua preparação através dos ensinamentos compartilhados pelo meu cunhado, que na época já exercia o ofício de pizzaiolo.
Depois dessa experiência, como forma de aprimorar os meus conhecimentos, trabalhei em várias cidades da Itália e da Europa como pizzaiolo.
Em 2017 recebi a proposta para trabalhar na renomada pizzaria italiana, a Rossopomodoro, com 140 franquias no mundo, que na época estava abrindo uma nova franquia em São Paulo. Saí da Europa e mudei-me para São Paulo. Após essa experiência, atuei como gerente gastronômico na Bráz Pizzaria, famosa pizzaria de origem paulistana.
Com a ascensão do meu trabalho e o reconhecimento no mercado gastronômico, recebi o convite para iniciar o projeto da pizza napoletana no Zona Sul e não hesitei em aceitar, considerando o desafio e a grandiosidade e solidez da marca. Estou no Rio de Janeiro há um ano e já me considero carioca de coração.
O que a pizza napoletana Zona Sul tem de especial?
A receita da pizza napoletana é minha: juntei a base da clássica pizza napolitana com algumas alterações advindas do meu processo de criação e da experiência adquirida ao longo dos anos.
Ela é diferente das pizzas tradicionais do Zona Sul, começando pelo seu processo de fermentação e maturação, que dura 48 horas, além dos ingredientes importados da Itália utilizados e pelo forno diferenciado que chega a uma temperatura de 500ºC. Tudo isso torna a pizza napoletana Zona Sul única.
“O público do Zona Sul é um público que aprecia a cozinha italiana, o que fez com que a pizza fosse muito bem recebida.”
Pizzaiolo Stefano Angelone
Algumas pessoas amam ketchup e mostarda nas pizzas. Outras preferem azeite. Como você recomenda que a pizza napoletana seja apreciada?
A melhor forma de apreciar o sabor da pizza é consumi-la imediatamente. Na Itália, colocamos o azeite na finalização da pizza napoletana e fazemos isso também no Zona Sul, respeitando as tradições italianas. O azeite extravirgem confere um sabor especial à pizza.
Dica do Expert: para harmonizar com a pizza napoletana, Marcelo Scofano recomenda os azeites de frutado verde médio, como o Bono DOP.
Expert em Azeites e Temperos Marcelo Scofano
A pizza napoletana vai bem com que tipo de bebida?
Na Itália, o costume é comer pizza acompanhada de cerveja, mas nos últimos anos com a chegada da pizza contemporânea, que leva ingredientes mais selecionados e até nobres, a tendência é acompanhar com vinho, como um vinho varietal Sangiovese da Toscana ou Chianti.
Mas a pizza vai bem tanto com cerveja quanto com vinho. Fique à vontade para escolher!
Só tem no Zona Sul
Bateu aquela vontade de experimentar a pizza Napoletana, feita pelas mãos de Stefano Angelone? Visite o Zona Sul Santa Mônica (Av. das Américas, 8.888 – Barra da Tijuca) ou o Zona Sul Gláucio Gil (Av. das Américas, 16237 – Recreio dos Bandeirantes) e viva essa experiência gastronômica.
Aproveite para conhecer outros serviços como o Ateliê Doce, Sushi Bar, Salada Bar, Bar do Rio e, claro, fazer umas boas compras, porque ninguém resiste aos produtos selecionados do Zona Sul!