Um território banhado por dois oceanos, que guarda tesouros naturais e abriga patrimônios mundiais. Essa é a Austrália, que apesar de jovem enquanto país independente, é um gigante quando o assunto é produção de vinhos. Você não sabia dessa informação? Então vem com a gente viajar para o maior país do menor continente do mundo e conhecer os vinhos De Bortoli com o Expert Dionísio Chaves. Um brinde ao Novo Mundo!
O começo de um novo mundo
Desde que Américo Vespúcio “descobriu” as Américas no século XVI a história do planeta nunca mais foi a mesma, inclusive no mundo dos vinhos. Afinal, o conceito de “Novo Mundo” também foi aplicado aos continentes que começaram a produzir as bebidas mais recentemente na história, abrangendo sob tal terminologia as Américas, sul da África, sudeste da Ásia e Oceania, dos quais se destacam países como Chile, Estados Unidos, Brasil, Nova Zelândia, Austrália, entre outros.
Velho Mundo é o termo que designa países tradicionais na produção de vinho na Europa. Os maiores representantes são França e Itália.
Um ponto em comum entre os países do Novo Mundo é que se situam em regiões mais tropicais, sob maior incidência do sol, dando origem a vinhos mais frutados, em geral. Mas isso não significa que produzam um só tipo de vinho. Pelo contrário, o investimento em inovações e tecnologias dos países menos tradicionais da vitivinicultura dá origem a bebidas apreciadas e premiadas no mundo todo.
Austrália: um terroir iluminado
Entre os países que se destacam no Novo Mundo está a Austrália, um grande território continental a 13 horas de diferença do Brasil segundo o fuso horário (UTC). Famosa pelos cangurus, coalas, ornitorrincos e ondas perfeitas para os amantes do surfe, agora também é referência quando o assunto são vinhos de qualidade.
E na gastronomia, quem não conhece o adocicado pão australiano?
Sobre o terroir australiano, a maior parte deste vasto país é muito quente ou muito seco até mesmo para as videiras mais resistentes, e a maioria das regiões vinícolas abraçam a costa, principalmente a costa sudeste mais fresca e densamente povoada, além da Tasmânia e do sudoeste, onde se concentra 98% da produção do país.
Graças à união da tradição com a mais moderna tecnologia, a Austrália atualmente é o quarto maior exportador de vinhos do mundo e o vinho é o 14º produto mais exportado do país (fonte: OEC).
Shiraz, a casta mais famosa
A produção de vinhos na Austrália começou em 1788, quando as mudas de videira foram trazidas para a costa pelos colonos. A atividade deu certo no país, e na virada do século 19 já havia vinhedos em muitas das principais áreas de viticultura de hoje em dia.
Casta Shiraz: símbolo da viticultura na Austrália.
Foi na década de 60, no entanto, que a produção de vinhos de qualidade se intensificou, com destaque para as castas que são símbolo no país: Shiraz, Chardonnay e Cabernet Sauvignon.
“Quanto às principais variedades, Shiraz continua sendo a uva assinatura da Austrália: quase uma videira em cada três.”
Livro “The World Atlas of Wine” 8ª edição
Todavia, essas 3 variedades não são as únicas cultivadas em território australiano. Atualmente, o país possui mais de 100 variedades de uvas distribuídas em diversas regiões, com vinícolas de destaque no mercado internacional, entre elas a De Bortoli Wines.
Conheça a De Bortoli
Em 1928, Vittorio De Bortoli, recém-chegado da Itália, comprou uma pequena fazenda na Riverina, região no sudoeste da Austrália. Ele aproveitou o excesso de uvas de seus vizinhos e as transformou em vinho. Os mesmos vizinhos compravam as bebidas produzidas, e assim começou a De Bortoli Wines.
Quase 100 anos depois, a De Bortoli Wines é uma das maiores e mais antigas empresas de vinho da Austrália que ainda é familiar. A empresa se expandiu da modesta fazenda em Riverina e agora inclui vinhedos também em Yarra Valley (a maior região produtora do país), Hunter Valley (uma das principais regiões vinícolas da Austrália), King Valley e Heathcote em Nova Gales do Sul e Victoria, no sudeste australiano.
A tradição de compartilhar boa comida, bom vinho e bons momentos com a família é um valor fundamental que é transmitido por todos da adega De Bortoli.
A filosofia de vinificação de De Bortoli é que grandes vinhos começam no vinhedo, com ênfase na inovação e sustentabilidade.
Sustentabilidade: da produção à garrafa
De Bortoli está na vanguarda da jornada de sustentabilidade da indústria do vinho. Desde o uso de energia renovável, passando por práticas de cultivo biológico, programas de reciclagem e processos de gerenciamento de água, todos os aspectos da empresa se esforçam em direção a um objetivo único – tornar-se uma empresa de vinho sem desperdício e deixar um legado duradouro para as gerações futuras.
As variedades De Bortoli
De Bortoli produz uma ampla gama de produtos de seus vinhedos icônicos. Dos estilos de clima frio sedutores do Yarra Valley ao poder sombrio de Heathcote e Rutherglen e a pureza da fruta pela qual o Riverina é conhecida. Brancos, rosés, espumantes e tintos, delicados, intensos e fortificados: a versatilidade faz parte da identidade De Bortoli.
“A versatilidade de rótulos da linha Sacred Hill pede uma degustação de queijos e frios para receber bem os amigos.”
Expert Dionísio Chaves
Conheça alguns rótulos da linha Sacred Hill, selecionados pelo Expert Dionísio Chaves, para você conhecer e harmonizar com o inverno carioca, que mescla o friozinho das noites com o ameno sol das manhãs.
Brancos vibrantes e fáceis de beber e tintos macios. Há décadas desde o primeiro lançamento, esta confiável gama de vinhos para o dia a dia é melhor apreciada com a família e os amigos.
Adega De Bortoli
Branco Chardonnay
O DeBortoli Sacred Hill Chardonnay é um vinho branco leve, frutado, fresco e muito agradável, vai bem com carne de porco, peixes, saladas e queijos leves. De corpo leve e consumo imediato, deve ser servido de 10 a 12ºC.
Branco Semillon Sauvignon Blanc
O vinho branco De Bortolli Sacred Hill Semillon Sauvignon Blanc é fresco, leve e fácil de beber. Vai bem com queijos de cabra, saladas, carpaccios e peixes grelhados. De consumo imediato e ideal para entrada, deve ser servido de 10 a 12ºC.
Rosé Sacred Hill
De cor salmon claro, leve, fresco e muito agradável de beber, o vinho Rosé acompanha bem saladas, carpaccios, peixes leves e queijos frescos. Ideal para entrada e deve ser servido de 10 a 12ºC.
Tinto Cabernet Merlot
De cor vermelho púrpura claro. Nariz fino, com aromas de frutas vermelhas do bosque, especiarias e violeta. na boca, tem bom corpo, fresco, taninos equilibrados e final de boca macio. De bom corpo e ideal para o prato principal deve ser servido de 16 a 18ºC. Acompanha bem carnes vermelhas, assados, massas e queijos meia cura.
Vinhos de inverno
Além dos rótulos De Bortoli, você pode conhcer outros vinhos selecionados para harmonizar com o melhor do seu inverno carioca. Baixe o catálogo de vinhos e inverno Zona Sul e faça sua viagem sem sair de casa!