Eles têm um charme especial, um visual elegante e uma longa história pra contar. Os coquetéis estão presentes nos mais diversos eventos, do happy hour às famosas cenas dos blockbusters. Mas o que difere um coquetel de um drink? Existe uma preferência nacional? É possível fazer em casa? Essa e outras respostas você encontra aqui!
Aqui você vai ver:
- De onde vem o coquetel
- Clássicos, contemporâneos e nova era
- Os queridinhos do Brasil
- Como classificar um bom coquetel
- Sabores que só tem no Bar do Rio
De onde vem o coquetel?
Em primeiro lugar, é interessante saber a origem do nome “coquetel”, que vem de cocktail em inglês (cock = galo e tail = rabo, rabo de galo). Apesar da tradução, algumas histórias que tentam desvendar a origem do nome explicam que o termo refere-se mais a cavalos do que galos, uma vez que “cocked tail” era uma forma (nada amigável) de aparar a cauda de um equino bem rente ao corpo, evitando que os pelos enrolassem nos veículos de transporte. Mas essa é apenas uma entre muitas lendas que tentam explicar a curiosa nomenclatura.
Entre galos e cavalos: a origem do nome cocktail é rodeada de lendas e histórias.
Apesar dos diversos rumores sobre a origem do nome, de acordo com o Oxford English Dictionary, a mais antiga definição de coquetel já publicada apareceu na edição de 13 de maio de 1806 do jornal nova-iorquino Balance and Columbian Repository.
O artigo explicava que para ser classificada como coquetel uma bebida precisava ter um toque de doce, amargo, uma base alcoólica e água.
Você sabia que no dia 18 de maio é comemorado o Dia Nacional do Coquetel?
Mas e o drink?
O principal fator que diferencia um coquetel de qualquer outra bebida é a necessidade de ser feito por uma mão, como explica o mixologista responsável pelo Bar do Rio, Claudio Adriano.
Um coquetel, portanto, está dentro da categoria de drinks, que é muito mais abrangente e envolve qualquer tipo de bebida: das bebidas não alcoólicas, incluindo água e sucos aos alcoólicos prontos para consumo (ready-to-drink), como as bebidas em lata e as bebidas mistas preparadas pelos bartenders, que são os coquetéis.
Entretanto, culturalmente, tornou-se um hábito a utilização da nomenclatura “drink” como sinônimo de coquetel. É importante lembrar que nesse caso todo coquetel é um drink, mas nem todo drink é coquetel.
“A coquetelaria se resume ao preparo de bebidas alcoólicas mistas feitas por uma mão, com dois ou mais insumos.”
Claudio Adriano, mixologista Bar do Rio Zona Sul
Clássicos, contemporâneos e nova era
Seguindo os princípios que classificam um preparo alcoólico como coquetel, a IBA (Associação Internacional de Bartenders) lista algumas receitas como “as inesquecíveis”, ou “a Bíblia das bebidas mistas com distribuição mundial consolidada”.
Algumas delas são bem conhecidas por todos. Até mesmo quem nunca teve a oportunidade de provar já ouviu falar em Alexander, Negroni, Dry Martini, John Collins, Old Fashioned ou Gin Fizz, por exemplo.
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Outras mais populares são classificadas pela IBA como receitas clássicas contemporâneas e certamente estão mais presentes nos happy hours mundo afora, como Bloody Mary, Cosmopolitan, Sex on the Beach, Mojito, Pina Colada Moscow Mule e a nossa brasileiríssima Caipirinha.
Deu vontade de beber um clássico contemporâneo? Basta dar uma passadinha no Bar do Rio mais perto do você ou baixar o catálogo de drinks para você aprender a preparar o seu com o time de especialistas Zona Sul.
Existem ainda os coquetéis denominados como Nova Era pela IBA, que são criações de grandes bartenders da atualidade e resultados das tendências de consumo mundo afora.
Ousar? Por que não?
Além das receitas clássicas e das criações mais modernas, a coquetelaria é um amplo laboratório de experimentações. Claudio Adriano explica que o movimento de materiais inusitados na coquetelaria tem sido muito forte no mundo todo e o conceito de “por que não?” amplamente difundido entre os profissionais. Para o público, o resultado é uma outra pergunta: “você já se permitiu experimentar o novo hoje?”.
Com o objetivo de tirar o paladar da inércia, ingredientes pouco comuns na coquetelaria estão sendo utilizados, como sálvia, alho-poró, cogumelos e até mesmo vinagres.
Em parceria com o Expert em azeites e temperos Marcelo Scofano, o mixologista do Bar do Rio criou uma série de coquetéis utilizando vinagres de vinho De Nigris. Um deles é o Odeza, que você pode aprender a reproduzir em casa. Acompanhe mais receitas de coquetéis com vinagres especiais no TikTok ou no Insta do Zona Sul.
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Os queridinhos do Brasil
Para um país de clima tropical como o nosso, será que existe um estilo mais pedido nos bares? De acordo com Claudio Adriano, os coquetéis mais consumidos no Brasil são os mais refrescantes (como gin tônica), e também os mais pungentes no sabor de álcool, como os clássicos Negroni ou Dry Martini.
“Mesmo em cidades de clima mais quente como o Rio de Janeiro, nota-se uma tendência de consumo dos clássicos mais alcoólicos.”
Claudio Adriano, mixologista Bar do Rio
Trocando o gin pela cachaça
Se como bom brasileiro você cogitou sobre o uso de cachaças no preparo de coquetéis, saiba que essa é uma opção super possível. Apesar de ainda ser muito apreciada na caipirinha, a cachaça pode ser uma alternativa ao gin no preparo de bebidas como o gin tônica, tornando-se assim uma “cachaça tônica”, como sugere o Expert José Padilha (@padilhasommelier).
Como classificar um bom coquetel?
Mas como garantir que você vai degustar um bom coquetel? Para Claudio Adriano, um bom coquetel é muito mais do que o líquido que se ingere. O equilíbrio entre os insumos, os temperos, o conceito que é colocado dentro do copo e o ambiente são elementos que contam pontos. Afinal, assim como na gastronomia o comensal não deseja somente comer, mas vivenciar sua experiência gastronômica, na coquetelaria acontece o mesmo.
Por isso, a capacitação do profissional faz toda a diferença, pois o barman, além de entender sobre coquetelaria, precisa compreender também o seu cliente e criar uma bebida especial para cada momento.
No Bar do Rio, por exemplo, todos os profissionais são capacitados, pois além de atuarem como barmen são também consultores de bebidas alcoólicas (vinhos, cervejas e destilados).
“O atendimento é também um elemento prazeroso à degustação do coquetel, assim como o ambiente e o clima do momento.”
Claudio Adriano
Sabores que só tem no Bar do Rio
Se você ficou já ficou com vontade de curtir um happy hour no Bar do Rio mais perto de você, vai adorar saber que alguns coquetéis disponíveis são exclusivos, e só tem no Zona Sul.
Criados especialmente pelo mixologista Claudio Adriano, os coquetéis Zona Sour e Torre do Barão são sabores que você só vai encontrar no supermercado mais amado do Rio. Aproveite para aprender a receita de um deles no vídeo abaixo:
Qual o seu estilo de coquetel? Você ama os clássicos, os ousados, ou quer provar os sabores que só tem no Zona Sul? Corra para o Bar do Rio e curta o seu happy hour! Mas se beber, não dirija.