Comer bem não é sinônimo de comer muito, tampouco de comer somente alface e tomate. Comer bem significa se alimentar melhor, com qualidade nutricional, cuidando da saúde e pensando no futuro. Mas muita gente não sabe por onde começar quando o assunto é revisitar o cardápio do dia a dia. Por isso, anote alguma dicas para começar a mudança no prato e sobretudo, na forma de pensar. Alongue o seu corpo, pegue um copo d’água e comece sua leitura!
Estilo de vida x dieta milagrosa
Quando se fala em alimentação saudável, muita gente já associa a dietas ou emagrecimento. Um estilo de vida saudável não tem relação com dietas milagrosas ou modismos. O ideal é sempre equilibrar uma quantidade balanceada de carboidratos, leguminosas, legumes e proteína animal. Para quem opta por dietas que priorizem a proteína vegetal, é importante conhecer a diferença entre os tipos de proteína.
“Com exceção do leite materno nos primeiros seis meses de vida, nenhum alimento sozinho proporciona aos seres humanos o teor de nutrientes que seu organismo requer… Isso explica porque diversas sociedades se estabeleceram combinando alimentos de origem vegetal com perfis de nutrientes que se complementam e consumindo pequenas quantidades de alimentos de origem animal.”
Fonte: Guia Alimentar para a População Brasileira
1. Um corpo ideal é um corpo saudável
Acreditando no poder mágico de certos ingredientes, muitas pessoas acabam aderindo a dietas que costumam prometer o “corpo ideal”, que são abandonadas em poucas semanas e são prejudiciais do ponto de vista nutritivo. Por isso, uma dieta equilibrada e saudável deve ser aquela que se encaixe na rotina e na cultura para a manutenção da saúde e não uma alternativa radical para a obtenção de um objetivo temporário.
Uma alimentação saudável deve ser aquela adequada à cultura e à realidade de cada um.
Além da escolha dos alimentos, o modo de realizar suas refeições também faz a diferença. Uma alimentação que segue uma rotina adequada ajuda no equilíbrio do corpo. Pular refeições ou comer muito rápido prejudica o bom funcionamento do organismo. De acordo com a BVS (Biblioteca Virtual da Saúde do Ministério da Saúde), os hábitos alimentares adequados são:
- Fazer cinco refeições ao dia (café da manhã, lanche, almoço, lanche e jantar);
- Comer frutas, legumes e verduras variados diariamente;
- Evitar refrigerantes e salgadinhos;
- Ingerir pelo menos dois litros ( 6 a 8 copos) de água por dia;
- Fazer as refeições em ambiente calmo e nunca assistindo televisão;
- Evitar comer em excesso quando estiver nervoso ou ansioso.
2. O preparo que traz qualidade
O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, explica a diferença entre os alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados. Enquanto o foco da alimentação deve estar nos alimentos naturais e preparos com alimentos minimamente processados, os ultraprocessados são os mais criticados, pois além de não serem saudáveis, tendem a mudar a forma tradicional de se alimentar.
- Alimentos in natura: diretamente obtidos de plantas ou animais (como folhas, frutos ou ovos e leite);
- Minimamente processados: alimentos in natura submetidos a alterações mínimas como secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento, congelamento ou moídos na forma de farinhas;
- Alimentos processados: fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar e as técnicas de processamento podem incluir cozimento, secagem, fermentação, conservas e defumação;
- Ultraprocessados: envolvem técnicas de processamento e adição de sal, gorduras e substâncias de uso industrial, com aditivos e xaropes na composição.
De forma geral, os preparos caseiros, com reduzidas quantidades de óleo, sal e açúcar fazem parte de um hábito alimentar saudável. E isso não quer dizer que a comida deve ser “sem graça” ou que radicalmente o cardápio deve ser alterado.
Como informa a pedagoga Fabiana Figueiredo, do Ateliê das Ideias em entrevista exclusiva: “por exemplo, uma batata-frita pode ser um alimento considerado não-saudável. Mas uma batata de boa qualidade, de boa procedência, frita em casa e que seja uma exceção, não necessariamente é não-saudável”.
Temperos e ervas naturais podem ajudar a reduzir a quantidade de sal nos seus preparos culinários.
3. Diferentes formas de criar
Você já sabe que optar por alimentos in natura ou minimamente processados é de suma importância para um hábito saudável alimentar. Porém, conhecer as formas de criar novas receitas ou substituir ingredientes por versões mais nutritivas, pode dar aos alimentos uma nova roupagem, levando até mesmo aquela pessoa que faz “cara feia” para os legumes e verduras a mudar de ideia.
A Expert Lorena Abreu explica que a criatividade é um dos pilares da Cozinha Saudável e através da versatilidade dos alimentos é possível criar pratos saudáveis, práticos e nutritivos. Baixe o e-book de Receitas Saudáveis e saiba como.
Quer um exemplo na prática? Então aprenda a preparar um wrap de legumes na folha de couve com creme de ricota da Expert Lorena Abreu. A couve substitui o pão sírio e os legumes em tirinhas cumprem o papel de salpicão. Aperte o play e se surpreenda!
4. Envolva- se na gastronomia
Envolver-se na preparação dos seus pratos pode ajudar você a ter hábitos alimentares mais saudáveis, uma vez que você pode se planejar para escolher insumos de qualidade, orgânicos e frescos, como os legumes e verduras Bio Vida, além de ervas frescas e temperinhos naturais.
Entretanto, por mais que pareça impossível no corre-corre cosmopolita gastar um tempo a mais na cozinha, algumas soluções podem juntar a praticidade com a vida saudável, como os legumes e verduras Quasi Pronto, já selecionados, descascados e prontinhos para você usar na sua receita.
A gente sabe, porém, que todo mundo ama fazer um passeio gastronômico. Nesses casos, prefira os restaurantes que servem comida preparada na hora e fuja das redes fast food. Uma dica é aproveitar o Salada Bar Zona Sul, que todo dia serve um menu especial preparado para os cariocas de coração no horário do almoço.
5. Expanda seus horizontes para além da comida
O hábito de viver saudável vai muito além da alimentação e envolve todo um estilo de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Ou seja, abrange o bem-estar físico, mental, psicológico e espiritual, o que envolve relacionamento social, saúde, educação, habitação saneamento básico entre outros.
O bem-estar envolve o físico, mental, psicológico e espiritual.
Entre as dicas da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde), estão fazer atividades esportivas e de lazer regularmente; resolver problemas de forma racional, encarando-os positivamente; administrar o tempo realizando uma atividade de cada vez e cultivar o bom humor!
Que tal começar agora mesmo?
