Se você tem crianças pequenas e quer cuidar da saúde delas, certamente a alimentação é aquela “pulga atrás de orelha” na hora de fazer as compras, já que o supermercado oferece tantas opções de rótulos atrativos e conteúdos prejudiciais à saúde. Mas calma, o mercado não é o seu vilão e você pode juntar a praticidade com a vontade de dar o melhor aos seus filhos. Quer saber como? Anote essa lista para um lanchinho do bem e faça suas compras!

Diga-me com quem andas…

Antes de mais nada, é importante lembrar que os bons costumes vêm de casa e o estímulo à alimentação saudável deve acontecer desde os primeiros meses de vida.

Até os 6 meses de idade, é de extrema importância que o bebê se alimente exclusivamente do leite materno.

Até os 6 meses de idade, é de extrema importância que o bebê se alimente exclusivamente do leite materno. Em seguida, no período de introdução alimentar, ele deve ser apresentado a sabores e texturas diferentes dos alimentos, oferecidos primeiramente amassados, depois picados, ralados ou desfiados, acompanhando o desenvolvimento relativo à sua idade.

Não é recomendado oferecer alimentos ultraprocessados ou açúcar a bebês ou crianças até 2 anos de idade e a preferência deve sempre ser dada aos alimentos in natura ou minimamente processados.

As frutas, legumes e hortaliças em seu estado natural preservam a maior parte dos seus nutrientes, seguidas pelos alimentos minimamente processados, que são aqueles em seu estado natural que sofreram mínimas alterações como grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado.

Ao comprar frutas ou hortaliças para o consumo em seu estado natural, nunca se esqueça de realizar a sanitização corretamente.

Para saber mais sobre os doze passos para uma alimentação saudável na primeira infância, baixe o  Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos do Ministério da Saúde.

O consumo de açúcar não é necessário e causa danos à saúde, como cáries, obesidade na infância e na vida adulta pode levar a doenças crônicas, como diabetes. Além disso, acostumar a criança desde cedo ao sabor excessivamente doce pode causar dificuldade de aceitação dos alimentos in natura ou minimamente processados.

Fonte: Ministério da Saúde

A partir dos dois aninhos de vida, a criança já acompanha a rotina alimentar da família. Por isso, é bom que os pequenos tenham exemplos práticos de um estilo de vida saudável dentro de casa e possam ter a experiência de que comer é um hábito divertido. Afinal, comida de criança é comida boa e quanto mais cor no prato, melhor.

A gastronomia está ligada ao afeto. Deixar a criança participar dos preparos faz da comida uma diversão.

Sendo assim, se o seu filhote costuma recusar legumes, verduras, frutas ou o famoso feijão com arroz, observe se ele realmente está recusando o alimento ou a forma de oferecê-lo. Se o seu filho gosta de comida mais seca, pode ser que ele só precise de um feijão fradinho para começar a achar a leguminosa uma delícia.

Outra opção é oferecer outras formas de conhecer o alimento, como as divertidas composições do bentô, a marmitinha japonesa, ou receitas diferentes feitas com aproveitamento total do alimento, como as criações da Expert em Cozinha Saudável Lorena Abreu.

Lanchinhos do bem

Para quem gosta de oferecer sempre o melhor à sua cria mas precisa fazer malabarismo para equilibrar praticidade e hábitos saudáveis, preparamos uma lista de lanchinhos que fogem à grande massa dos preparados de açúcar e gordura que recheiam as prateleiras das lojas. Faça sua lista de compras!

Quasi Pronto

Em primeiro lugar na fila, os alimentos in natura! A linha Quasi Pronto oferece opções saudáveis já preparadas para o consumo, como salada de frutas e frutas descascadas e picadas. Um show de cores e sabores para atrair a visão e o paladar do seu filhote.

Quasi Pronto: alimentos saudáveis com a exclusividade Zona Sul.

Orgânicos

Os alimentos orgânicos são livres de agrotóxicos e possuem nutrientes mais concentrados. Entretanto, apesar de ter “virado moda”, um orgânico de boa procedência deve possuir o possui o selo de certificação (Selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica – SisOrg).

Por isso, mesmo ao consumir snacks, você pode buscar por alternativas mais saudáveis de biscoitinhos e petiscos, como a linha Mãe Terra, produzida com alimentos orgânicos certificados e sem fritura.

Nem só os derivados dos legumes e verduras são orgânicos. Laticínios também podem ser. Um exemplo são os iogurtes e queijos Vale das Palmeiras. Toda a produção de leite e fabricação dos derivados lácteos da fazenda Vale das Palmeiras tem certificação orgânica, sem uso de agrotóxicos, antibióticos e transgênicos. Além disso, o rebanho é manejado baseado nas técnicas de bem-estar animal, protegendo os recursos naturais, preservando o solo e as águas.

Sem glúten e sem lactose

Algumas pessoas possuem intolerância ao glúten, conhecida como doença celíaca, e as mamães e papais que precisam pensar em um cardápio diferenciado para seus pequenos com esse tipo de intolerância costumam ter bastante trabalho.

O glúten é uma proteína presente em cereais como o trigo, a cevada, a aveia, entre outros. Ele está presente em grande parte da dieta ocidental, como pães, massas, doces, pizzas e até mesmo na cerveja.

Da mesma forma acontece com crianças com intolerância ou alergia à lactose (entenda a diferença) e precisam de opções lacfree ou plant-based. Lembrando que um produto plant-based é aquele 100% de origem vegetal, já um produto sem lactose pode ser um alimento que normalmente contêm leite e derivados em sua composição, porém acrescido da enzima lactase, responsável por fazer a digestão da lactose no corpo humano.

O chamado “leite vegetal” é feito à base de cereais como aveia, castanhas e amêndoas e pode ser um substituto do leite de vaca.

Hoje em dia o mercado de alimentícios está bem amplo, oferecendo mais opções a quem precisa fugir do glúten e da lactose. Mas fique atento: atender a uma especificidade alimentar não é sinônimo de qualidade. Procure por produtos de boa procedência!

Uma dica que a criançada adora (até mesmo os pequenos que podem consumir glúten e lactose livremente) é o biscoitinho Panda Kids e o biscoito vegano de arroz Natural Life da Kodillar.

E se você achou que não ia ter chocolate na lista, então está na hora de conhecer o Chokoé, uma marca exclusiva para os cariocas de coração. Um produto 100% natural, sem gordura trans, sem lactose , sem glúten e com muito sabor!

Chokoé: chocolate sem glúten e sem lactose exclusivo Zona Sul.

Bebidas saudáveis

Nenhuma bebida será mais saudável e com maior poder de hidratação do que a água mineral. Por isso, sempre ofereça bastante água para o seu filho no decorrer do dia, mesmo quando ele ingerir sucos, smoothies, vitaminas, entre outros.

Entretanto, para variar nas bebidas é possível encontrar opções práticas para quem não tem tempo de ficar na cozinha. Quanto aos sucos, prefira os integrais e fuja dos preparados como refrescos em pó. Entenda a diferença sobre as nomenclaturas dos sucos para saber diferenciá-los no supermercado.

Chás também podem entrar no dia a dia do seu filho. Diversos sabores, principalmente na versão gelada, são alternativas perfeitas para os lanchinhos saudáveis das crianças e podem ser muito interessantes por serem coloridos e atrativos. Mesclas com flores, frutas e ervas como erva-cidreira ou camomila não possuem nenhum tipo de contraindicação para crianças. Evite, contudo, os chás que contém cafeína como o chá verde, preto ou mate.

Nada de oferecer suquinhos e chazinhos a bebês amamentados, pois tal prática pode levar ao desmame precoce, entre outras complicações, como você pode saber no Guia de Nutrição Infantil do Ministério da Saúde.

Receitinhas saudáveis, sempre!

Por fim, se você pode reservar um tempinho para preparar uma receita com seus Pequenos Experts, procure inseri-lo em todo o processo do preparo do prato. Ele pode se divertir fazendo! Além do mais, é possível criar receitas muito gostosas substituindo ingredientes por alternativas mais saudáveis, como frutas, legumes, verduras, cereais. A prática pode ajudar na redução do desperdício da sua cozinha, ao aplicar o aproveitamento de alimentos.

Veja como pode ser divertido aproveitar os restinhos da abobrinha, cenoura e couve para fazer um muffin salgado:

Muffin de legumes por Lorena Abreu.

A Expert em Cozinha Saudável Lorena Abreu entende bem do assunto e preparou um e-book de receitas saudáveis para você colocar a teoria em prática agora mesmo! Capriche no lanchinho do bem e cuide da saúde do seu filhote tornando a alimentação mais divertida.